Tailândia – As Praias

O roteiro dia a dia das praias e as formas de deslocamento estão aqui.

Pesquisando sobre as praias da Tailândia, cansei de ler que não valia a pena ficar em Phuket, superlotada de turistas. Mas eu queria muito conhecer a região de Patong à noite (uma espécie de Khaosan), cheia de bares, boates, luzes e cores.

Então optamos por ficar um dia em Adaman, praia vizinha à Phuket – o hotel era o Adaman Sea View Resort, bem estilo resortão, não curti – e pegar um táxi à noite para conhecer a região. A decisão foi acertada, porque conseguimos curtir uma praia mais bonita durante o dia (vimos a praia de Phuket e realmente não achei nada demais, uma coisa meio Guarujá) e aproveitar só a agitação noturna do lugar.

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Praia de Adaman de Dia

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Região de Patong Beach à noite

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No dia seguinte, partimos para Ko Phi Phi. O barco do hotel veio nos buscar no píer de Phuket e partimos em direção à ilha. Sem palavras para descrever aquele lugar. É tudo aquilo que falam e mais um pouco. As águas são azulzinhas e verdinhas, as areias são branquinhas e aquelas montanhas saindo do meio do mar formam uma paisagem surreal.

Hotéis

Em Ko Phi Phi, escolhemos um hotel bacaninha pra ficar: o Phi Phi Island Village Resort & SPA (hoje chama Outrigger). O hotel era maravilhoso, cada quarto tinha o seu próprio bungallow e a praia privativa era grande e linda. Se você gosta de sossego, pode ir sem medo. Além dele, tem um outro hotel mais caro, chamado Zeavola Resort.

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Chegando no hotel

Preciso confessar que eu tenho um problema com esse esquema resort. Além do número excessivo de hospedes (mas esse não é um problema do Phi Phi Island, que é mais exclusivo), fico realmente desesperada de passar o dia inteiro no mesmo lugar. Por mim, a opção perfeita seria ficar no resort de dia e ir jantar na região de Loh Dalam à noite, mais jovem e agitada, cheia de bares, restaurantes e baladinhas na praia.

Mapa Koh Phi Phi Blog

Tanto o Phi Phi Island quanto o Zevola ficam em regiões mais afastadas. Nosso hotel ficava em Lo Ba Kao Bay (o Zevola é ainda mais afastado), bem longe de Loh Dalam. Então se você quiser ir pra área do agito (eu!), tem que pegar um barco, que não sai muito barato. Além disso, no dia que fomos pra lá, sofremos um pouco pra conseguir um barco de volta mais tarde da noite.

Para chegar desse lado direito da ilha até a Loh Dalam, é necessário pegar um barco até Ton Sai Bay, uma praia de porto, feia, com muitos barcos atracados. Com uma caminhadinha, chega-se a Loh Dalam. A praia não é feia, tem toda a paisagem com as rochas, mas a água deixa um pouco a desejar.

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Loh Dalam

Outra opção é ficar em Long Beach, que é uma praia mais tranquila do que Loh Dalam, mas fica mais perto de lá pra ir à noite.

Do nosso hotel, dava pra reservar um barco privativo (daqueles estilo tailandês) para ir a qualquer região, mas obviamente os passeios saiam muito mais caros do que os contratados em Lo Dalam ou Long Beach. Paciência.

Nosso Roteiro e Passeios

No dia em que chegamos em Ko Phi Phi, ficamos o dia inteiro no hotel, aproveitando a piscina, a praia e o SPA.

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Massagem tailandesa na praia, nada mal.

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No final da tarde, pegamos um barco pra ver famoso pôr do sol no view point de Loh Dalam. Você vai andando pelo meio das ruazinhas, perguntando sobre o pôr do sol e seguindo e fluxo, até que começam as placas indicando o lugar do início da subida da montanha.

Cheguei lá em cima morta de cansaço e de calor, mas o pôr do sol e a paisagem são lindos e super compensam!

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Loh Dalam de um lado e Ton Say Bay (com os barcos) do outro.

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Aproveitando que estávamos por lá, decidimos ficar para conhecer a noite. Fomos fazer uma massagem para matar o tempo e depois fomos para praia escolher um dos restaurantes pra jantar. Ficamos enrolando mais um pouco até começarem as baladinhas na areia. Você vai andando e é uma ao lado da outra, quase todas com música alta e uns shows de fogo. É só escolher a que te atrai mais. Tem bastante gente jovem e é bem animado!

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Enquanto um pessoal mais tranquilo solta lanternas numa extremidade da praia, dá pra ver as luzes das baladas na outra.

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No outro dia, pegamos um barquinho no hotel e saímos BEM cedo para ir conhecer a ilha de Ko Phi Phi Leh, onde fica a famosa Maya Bay, do filme A Praia. Já tinha pegado a dica com uma amiga que essa praia só vale a pena se você chegar cedinho, porque fica bem lotada de turistas e a faixa de areia é pequena. Quando chegamos só tinha mais um casal na praia e o lugar estava bem tranquilo. O único problema é que logo cedo o sol ainda não está batendo totalmente na água e ela não fica tão esverdeada. A praia é linda, mas se você for com a maior expectativa do mundo, pode se decepcionar.

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Em Ko Phi Phi Leh não há hotéis, mas você pode acampar em Maya Bay. A mesma amiga que deu a dica de chegar cedo acampou por lá e falou que, de dia, também não achou nada demais, mas a hora que vai chegando o final da tarde (os barcos chegam só até certo horário) o lugar se transforma e foi a coisa mais linda que ela já viu. Considerando que ela estava em uma volta ao mundo, acho que a opinião é bem embasada e deve valer a pena mesmo!

De lá, o motorista do barco nos levou para um outro ponto de mergulho atrás de Maya Bay (aliás, da praia tem uma entradinha que você vai seguindo e chega num view point pra esse lugar).

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Depois do mergulho, partimos para a Lagoa Azul (Phi La Bay). Apesar de não ter praia, foi o lugar que mais me impressionou, porque é um mar super rasinho, com uma água absurdamente verde-água, cercada de montanhas enormes. Acho que foi o lugar mais lindo que já vi na vida!

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Nenhuma foto do post tem retoque!

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Ficamos por lá nadando um tempão e voltamos para o hotel almoçar.

À tarde, saímos de novo com o barquinho para conhecer outra ilhinhas que, apesar de bonitas, não são muito diferente do que temos no Brasil.

No dia seguinte cedo, fomos conhecer uma outra região de praias da Tailândia. Pegamos uma lancha do hotel e nos hospedamos em Krabi. Ficamos no hotel Tubkaak Boutique Resort, um hotel bem pequeninho, com uma praia privada que tem uma vista maravilhosa. Os planos originais eram sair para conhecer a famosa praia Railay Beach, mas a hora que chegamos no hotel os planos mudaram! Então ficamos por lá, nadando e descansando um pouco, tipo umas férias das férias.

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Da praia do hotel

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Mais um dia em Krabi e contratamos na recepção do hotel mesmo um passeio pra famosa James Bond Island (esse passeio também é feito de Ko Phi Phi, embora seja mais longe). Uma van te pega no hotel e te deixa num píer, de onde você vai de barco até uns paredões rochosos.

Nesses paredões, há a opção de fazer o passeio de caiaque, entrando numas passagens super apertadas no meio das rochas, que desembocam numas piscinas naturais. Apesar da água já ser mais escura nessa região, achei maravilhoso pelo cenário como um todo.

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As passagens para as piscinas naturais. São várias.

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Uma das piscinas naturais.

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Saindo desses paredões, o barco vai passando por um cenário lindo e chega na James Bond Island. A ilha, na verdade, é um paredão rochoso que sai do mar, então é só pra olhar de fora mesmo.

O nome vem do filme James Bond – The Man With the Golden Gun, que se passou na Tailândia. Como já contei no post de Bangkok, quase todas as locações do filme levam o nome James Bond.

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James Bond Island

Logo depois, o barco parou num lugar flutuante de almoço (aqueles tipo excursão que você divide a mesa com outras pessoas). Pelo o que percebi, todos os barcos paravam lá. Talvez se optar por um esquema privativo, dá pra pular essa parte turistona.

Voltamos pro hotel quase no final da tarde e aproveitamos o resto do dia por lá mesmo. No dia seguinte, íamos pegar um voo cedo pra Bangkok e de lá direto pra Pequim, mais moreninhos e com a energia renovada por ter passado por tantos lugares lindos em tão pouco tempo.

Dica da Karine sobre as praias: Para viajantes budget (como nós fomos), a melhor opção para visitar as praias e locais mais distantes de Phuket e Krabi é alugar uma scooter. Sai cerca de 30 reais por dia, enquanto os taxis podem cobrar até cerca de 100 reais por corrida. 

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Se precisar de gasolina durante a trip de scooter… os “postos” estão por toda a estrada!

Em Phuket, há também os  songtheaws, ônibus que ligam Phuket Town até as praias (os azuis). Os rosas ligam os três terminais de onibus. Cada um tem um preço, mas a viagem não sai mais do que 3 reais. Saiba mais sobre eles aqui.

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não é aquele glamour…mas vale a pena a experiência!

Sudeste Asiático e China – Programando a Viagem

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Em 2012 decidimos conhecer o Sudeste Asiático e queríamos aproveitar que já estávamos por lá pra realizar um antigo sonho meu: conhecer a muralha da China.

Geralmente, o roteiro do Sudeste Asiático inclui Tailândia, Vietnam, Laos e Camboja, mas como decidimos incluir a China, o Laos ficou de fora.

Tínhamos só 20 dias de férias (que, juntando nos finais de semana, deu 22 de viagem) pra fazer tudo, então a parte da China ficou restrita a Pequim e Xian.

A China tem muitos lugares interessantes pra conhecer e o ideal é separar umas férias só para o país, mas a ansiedade de conhecer a muralha não me deixou fazer isso. Então combinamos de fazer as duas maiores atrações naquelas férias (muralha e soldados de terracota) e depois voltar alguma outra vez pra conhecer o resto do país.

Escolhendo a Época

A primeira coisa a se pensar numa viagem à Ásia é escapar da época das monções, com chuvas fortes e tufões que podem estragar sua programação. O problema é que em cada país o clima é diferente , então se seu roteiro incluir vários países, descobrir a melhor época pode ser um quebra-cabeças.

Na nossa viagem não foi difícil, porque na costa oeste da Tailândia (praias que visitamos), no Vietnã e no Camboja as monções vão de maio a outubro.

Então a melhor época para a visita seria de dezembro a abril. Acontece que na China faz frio, muito frio no inverno (quando é o nosso verão), então pra fugir das temperaturas baixas, o melhor mês seria o de abril.

Roteiro

Nosso roteiro ficou da seguinte forma (clicando nos links, vai direto pro post específico):

Dia 1. Dom. Bangkok. Chegada e tarde livre. Noite na Khaosan Road.

Dia 2. Seg. Bangkok. Manhã- Mercado Flutuante (Damnoen Saduak). Tarde- Wat Traimit, Wat Pho, Grand Palace e Wat Arun. Noite – Sirocco Sky Bar

Dia 3. Ter. Ayuthaya . Noite: mercado noturno para ver show de ping pong

Dia 4. Qua. Bangkok/Ho Chi Minh. Museu da Guerra e City Tour.

Dia 5. Qui. Ho Chi Minh. Túneis e Cu Chi.

Dia 6. Sex. Ho Chi Minh/Siem Reap. Aldeia Flutuante. Noite. Pubstreet e arredores.

Dia 7. Sab. Siem Reap. Nascer do Sol em Angkor Wat. Tarde – South Gate, Templo Banyon, Royal Enclosure, Phimeanakas, Baphun e Terraço dos Elefantes.

Dia 8. Dom. Siem Reap. Ta Prohm logo cedo. Prasat Kravan e Srah Srang. Neak Pean,Preah Khan.

Dia 9. Seg. Siem Reap/Phuket. Dia no hotel e noite na área de Patong.

Dia 10. Ter. Puket/Ko Phi Phi Don. Livre.

Dia 11. Qua. Ko Phi Phi. Phi Phi Leh, Maya Bay e Lagoa Azul. Final da tarde no view point para por de sol e já ficar para as baladinhas de LohDaLum.

Dia 12. Qui. Ko Phi Phi/Krabi. Railay beach e hotel.

Dia 13. Sex. Krabi. James Bond Island e caiaque na grutas.

Dia 14. Sab. Krabi/Bangkok/Pequim. Deslocamento.

Dia 15. Dom. Pequim. Praça Tiannamen, Cidade Perdida e Palácio de Verão. Noite: Mercado Noturno de Donghuamen

Dia 16. Seg. Pequim. Muralha da China e Ming Tombs.

Dia 17. Ter. Pequim. Parque Tian Tan e Templo do Céu, Templo Lama, Hutongs, Torres do Tambor e do Sino.

Dia 18. Qua. Pequim/Xian. Muralha de Xian, Forest of Stones Tablets. Noite: Show de Luzes na Big Wild Goose Pagoda.

Dia 19. Qui. Xian/Pequim. Guerreiros de Terracota e retorno a Pequim.

Dia 20. Sex. Pequim/Dubai. Dia no Banyan Tree Al Wadi.

Dia 21. Sab. Dubai. Dubai Mall.

Dia 22. Dom. Dubai/SP. Retorno.

Achei que com esse roteiro deu pra conhecer bem todas as cidades, mas aqui vale uma observação. Eu, particularmente, não gosto de passar horas no mesmo ponto turístico ou ficar descansando no hotel, café ou restaurante. Tenho um ritmo de viagem rápido e gosto de planejar os roteiros assim.

O fato de termos feito Tailândia em duas partes (Bangkok e depois praias) foi pra aproveitar ao máximo cada lugar, devido aos horários de voos.

Passagens

Pegamos as passagens de ponta pela Emirates, numa super promoção, por R$2.500,00 ida e volta. Vale a pena ficar de olho porque a Emirates sempre lança uns descontos. O voo SP-Dubai dura umas 15 horas e Dubai-Bangkok mais umas 6. A mesma coisa na volta.

Esse ano voamos de Qatar e achei a qualidade da Emirates infinitamente melhor! Agora a Singapore Airlines também tem voos SP/Cingapura, então vale a pena pesquisar.

Pro voo não ficar muito puxado, acrescentamos dois dias de descanso em Dubai na volta. Como já conhecíamos a cidade, ficamos o primeiro dia só relaxando num hotel no meio do deserto e o segundo no Dubai Mall, porque também somos filhos de Deus hehehe.

Para as passagens internas fomos secos no skyscanner (eu sempre faço as buscas por ele pra comparar preços e horários, mas compro a passagem direto nos sites das cias aéreas), que traz todas as low costs asiáticas! Geralmente a AirAsia vai resolver todos os seus problemas, mas acabamos decidindo mesmo pelos horários de voos e usamos as seguintes cias aéreas, sem problemas em nenhuma delas.

Bangkok/Ho Chi Mihn – Air Asia (1:30h de voo)

Ho Chi Mihn/Siem Reap – Cambodia Angkor Air (1:20h de voo)

Siem Reap/Phuket – Bangkok Airways (3:00h horas de voo)

Krabi/Bangkok – Air Asia (1:20h de voo)

Bangkok/Pequim – Air China (5:40h de voo)

Pequim/Xian/Pequim – Air China

Os deslocamentos Phuket/Ko Phi Phi e Ko Phi Phi/Krabi fizemos com o barco do hotel de Ko Phi Phi, que oferecia uma lancha bem mais rápida que a balsa normal.

Os roteiros detalhados sobre cada cidade, assim como as explicações sobre como tirar os respectivos vistos, estão nos próximos posts.