Roteiro: Bogotá Express

Fomos pra Bogotá usando o sistema de milhas da LAN e aproveitando uma promoção por seis mil pontos cada trecho.

Estávamos em dúvida se ficávamos hospedados na Zona Rosa – parte mais moderninha da cidade – ou na Candelária, região central, perto da maioria dos pontos turísticos. Mas decidimos pela primeira opção e acho que é a melhor pra poder aproveitar a noite. Ficamos no Hotel B3 Virrey, bem moderno e com bom custo/benefício.

Obs Maíra: seguindo a dica da Dé, também me hospedei nesse hotel. Ele fica bem pertinho (+/- 1km) da Zona Rosa, bairro que está para Bogotá como Jardins está para São Paulo. São muitos restaurantes e lojas na rua, numa área bem bonita e policiada.

Na minha opinião, a Zona Rosa é a melhor área para se hospedar. Caso queira/possa gastar mais um pouquinho, vale a pena procurar algum hotel nessa área. Ela é delimitada pelas Carreras 11 e 15 e Calles 80 e 85. Dentro dessa área também fica a área de pedestres chamada de Zona T, pelo formato em T das Calle 83 e Carrera 12a, onde estão muitos bares.

Dois bons restaurantes que fomos na Zona Rosa foram o Di Lucca (italiano delicioso e com preço justo) e El Bandido Bistro (moderninho – no jantar vale fazer reserva). Ambos muito frequentados por locais e bonitinhos. 

Chegamos tarde de São Paulo e na primeira noite só tivemos tempo de deixar as malas no hotel e ir, de taxi, até um dos bares do Parque 93. A região é uma delícia e bem policiada.

No dia seguinte, fomos de taxi para a região da Candelaria, direto ao Museu del Oro – bem interessante, com um acervo de peças em ouro dos povos pré-colombianos impressionante! É considerado um dos mais importantes do mundo neste gênero. Em cinco minutos depois que chegamos, ia começar uma visita guiada e aproveitamos a oportunidade. Achei que valeu bastante a pena para entender melhor a história das peças e dos povos. A visita é de graça e não precisa ser agendada, basta estar lá no horário. Nós fizemos em espanhol, mas há também em inglês. Para saber os horários das visitas e do funcionamento do museu, clique aqui

A pé, seguimos para conhecer a Plaza Simon Bolívar, também muito bem policiada.  Embora eu particularmente tenha achado um pouco sem graça (nada demais, na verdade), é um ponto histórico importante: lá está o Palácio do Governo, da Justiça e a Catedral Primaz da Colômbia.

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Subindo um pouco a rua em frente à praça, já nos deparamos com o Museu Botero – pra ver as obras dos gordinhos mais famosos do mundo! O museu é de graça e bem bacana, além de ficar num espaço bem agradável. Uma atração imperdível.

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Há diversos restaurantes turísticos na região da Candelária, e escolhemos aleatoriamente um pra almoçar.

Dica Maíra: Também não fui, mas para quem estiver com mais tempo, vale a pena visitar o Centro Cultural Garbriel Garcia Marquez, que também fica na região da Candelária. 

Depois do almoço, fomos ver Bogotá do alto: pegamos um taxi e fomos ao Cerro de Monserrate (era pertinho e o taxi saiu bem barato). Aqui só uma observação: a ideia original era fazer este programa de manhã e visitar os museus a tarde, mas como o tempo estava encoberto quando acordamos, invertemos a ordem para aproveitar melhor a vista panorâmica lá de cima.

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Você pode escolher subir a pé (mas a subida é puxada e, em razão da altitude – são mais de três mil metros de altitude -, não é muito recomendada), de teleférico ou funicular. Escolhemos esta última opção. Para saber os horários e preços de cada opção, que variam conforme dia e horário, clique aqui.

É um programa imperdível. Lá em cima há opções de dois restaurantes – mas, em função dos preços, preferimos deixar pra comer lá só a sobremesa e o café. Uma ótima desculpa para continuar aproveitando a vista. Visitamos o Santuário e, por fim, as lojinhas de souvenirs. E só mais um detalhe: leve um casaco que lá em cima faz frio!

À noite, fomos no restaurante/bar/balada Andres Carnes de Res, em Chia (a mais ou menos 40 minutos de Bogotá). Este restaurante tem uma outra unidade mais perto, em Bogotá mesmo, mas optamos por ir no original (reservamos pelo site antes de viajar porque o lugar é cheio). Um taxi do nosso hotel nos levou e ficou nos esperando. O próprio restaurante também disponibiliza esse serviço de taxi, mas pelo hotel ficou um pouco mais barato.

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Assim que entramos, ficamos até meio tontos com o lugar – é uma poluição visual sem tamanho! Até o cardápio é uma atração à parte. Mas não demora muito para entender o porquê da fama do lugar. A comida é ótima e as bebidas (gigantes! Tomem cuidado!rsrs) também! Lá se vê de tudo: casais, turmas de trabalho, aniversários de família, amigos dançando, locais e gringos aproveitando desta experiência única.

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Obs Maíra: o restaurante realmente é um espetáculo a parte. Gigante, ele ocupa uma área de mais ou menos 4 quarteirões. 

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Estavamos lá bem em 31/outubro, no dia da festa de Halloween deles (o Halloween na Colômbia é muito forte e todos saem fantasiados pelas ruas) e o lugar ficou ainda mais louco e animado com todas as pessoas fantasiadas. Com certeza um programa imperdível para quem está em Bogotá!

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No dia seguinte, já pegamos o voo para Cartagena. Se pudesse refazer nosso roteiro – se tivéssemos mais tempo! -, colocaria um dia a mais em Bogotá para conhecer a Catedral de Sal (que fica na cidade vizinha de Zipaquira – mais informações aqui), passear com calma no Centro Cultural Garcia Marques (é um espaço com uma grande livraria e café) e principalmente pra curtir com calma a região dos bares bonitinhos na Zona T. Atrações que ficaram faltando no nosso roteiro.

Dica Maíra: eu incluiria nas dicas jantar uma noite na Zona G, região descolada que foi revitalizada e está na moda entre os locais, destacando-se pela gastronomia. Não conseguimos ir pois era domingo e a maioria dos restaurantes da capital fecha, mas tinhamos no nosso roteiro o restaurante Bistronomy, a casa mais informal dos irmãos Rausch. A dupla vem fazendo o maior sucesso na Colombia e são atualmente jurados do Master Chef daquele país. O restaurante Criterión, também deles, é listado como um dos melhores da América Latina. O site deles traz informações sobre todas as casas, aqui.

Mas achei que, apesar disso, foi suficiente para conhecer o básico e pra me surpreender – em muito! – com a capital colombiana.