Veneza em 2 Dias

Esse post faz parte da série Europa em 20 dias.

Parte Prática

Ficamos em Veneza 2 dias e 1 noite e achei que foi tempo suficiente pra cobrir todas as (poucas) atrações turísticas da cidade e conhecer bem suas (muitas) vielas. No final, já estávamos até acertando os caminhos rsrs!

Chegamos em Veneza de trem vindo de Roma. Nosso trem partiu às 06:45 e chegou às 10:30 na Estação Santa Lucia, ponto de chegada para todos que chegam por esse meio de transporte. Saindo da estação, já há um Vaporetto (barco-ônibus de Veneza) que pode te deixar no ponto mais perto do seu hotel.

Se estiver com muitas malas, muita gente indica fazer uma malinha pequena para sua estadia na cidade e deixar as demais nos lockers da estação de trem. Se não for pegar um táxi (barco) privado, a dica é útil.

Também vi a dica de ficar em um hotel perto da estação, para poder chegar sozinho, mas não recomendo. Depois, você ficará muito dependente do Vaporetto para conhecer as melhores partes da cidade.

Saindo da estação de trem, o Vaporetto demora um pouquinho até a região onde está a maioria das atrações turísticas, porque vai parando em muitos pontos pelo caminho. Como era verão, também estava muito cheio e muito quente. Se quiser algo mais privativo e economizar tempo, há os barcos-taxi, mas a diferença de preço é BEM grande.

A passagem do vaporetto custa 7 euros e vale por 1h. Caso você vá usá-lo bastante, considere comprar os passes de visitante de 12h (18 euros), 24h (20 euros), 36h (25 euros), 48h (30 euros) ou 72h (35 euros). Como nosso hotel era bem localizado, optamos por fazer tudo a pé.

Nosso hotel era o Locanda de La Spada, que recomendo tanto pelas acomodações, como pela localização. Quando fui reservar o hotel de Veneza, resolvi gastar mais um pouquinho (durante o resto da viagem, a ordem era apertar o budget) porque não queria nada que cheirasse mofo. Achamos esse hotel que tinha acabado de ser reformado e adorei. Na época, o elevador ainda era só pras malas, mas parece que tinham planos pra fazer outro de passageiros. Apesar de estarmos de mochilão, uma coisa que conta pontos pra quem está com mala de rodinhas: descendo do Vaporetto, o hotel fica bem pertinho, sem nenhuma ponte ou escada no caminho.

DIA 1

Deixando as malas no hotel, já partimos direto para Piazza San Marco, que abriga as principais atrações da cidade: a Basílica de San Marco, o Campanário, o Palácio dos Dodges ou Palazzo Ducale, a Torre do Relógio e os cafés históricos.

A praça é um L. Em uma parte, estão os cafés. Na outra (piazzetta), as outras atrações.

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Como já estava perto do horário do almoço, pegamos fila para entrar em todas. Mas não estávamos com muita pressa, porque Veneza tem poucos lugares que são atrações turísticas em si, o melhor da cidade é andar pelas ruelas e tentar não se perder rsrs!

A primeira fila enfrentada foi a da Basílica de San Marco. Ela é linda, por dentro e por fora, vale a pena visitar.

Da própria fila da basílica, já dá pra ir admirando a Torre do Relógio (Torre dell’Orologio), na verdade, um prédio que tem um relógio no topo, que mostra as horas, as fases da lua, os movimentos do sol e os signos do zodíaco. Em cima do relógio, fica o leão alado de São Marcos e duas estátuas que tocam os sinos de hora em hora.

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Depois, fomos para o Campanille, de onde se tem uma vista generosa de Veneza por cima.

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A terceira atração, o Palácio dos Dodges, foi a que mais gostei. Era a antiga residência do Dodge (como era chamado o governante da cidade), sede administrativa, corte de julgamento e prisão. Recomendo pegar um áudio guide, porque o palácio tem muitas salas e história.

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É nesse palácio também que fica a famosa Ponte dos Suspiros, que ligava o edifício à prisão. O nome vem da história de que os presos suspiravam vendo a cidade pela última vez das janelas da ponte, antes de serem encarcerados. É menos romântica do que muitos pensam, mas sua arquitetura vista de fora, hoje em dia, também gera suspiros pela beleza.

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A ponte pode vista ser andando um pouquinho pela lateral do palácio.

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Pessoal vendo a ponte de fora – foto tirada pela janela durante nosso tour

Saindo das atrações turísticas, paramos no famoso Café Florian pra tomar um café sorvete, porque o calor estava matando.

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obs.: apesar de termos constatado que Veneza é realmente MUITO quente durante o verão, não achei que a estação deixou a cidade fedida, como falam.

De lá, fomos andando pelas ruazinhas até chegar no famoso Harry`s Bar, onde foi inventado o Bellini. O carpaccio de lá também é muito famoso, mas como tínhamos acabado de tomar sorvete, deixamos passar.

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Pra terminar as atrações turísticas do dia, fomos caminhando bem devagar até a Ponte Rialto, outro ponto bem famoso da cidade.

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Ponte de fora

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Vista da ponte

Ficamos explorando a ponte e a região em volta dela, depois voltamos à pé pro hotel, tomar um banho e descansar um pouco.

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Diversas lojas de máscaras, produto famoso da cidade.

À noite, tínhamos reserva para o restaurante do famoso Hotel Danieli. Sinceramente, não achei a comida tão acima da média, principalmente pelo preço cobrado. Mas sugiro reservar o primeiro horário de jantar (se no verão – no inverno, optaria pelo almoço), porque a vista compensa tudo!

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Depois do jantar, ainda tivemos fôlego pra um passeio de gôndola. Sim, é brega, mas também é romântico e você está em Veneza! Optamos por fazer à noite porque durante o dia estava muito quente e cheio, mas, se estivesse em outra estação do ano, optaria pela luz do sol.

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Nós pagamos 80 euros pelo passeio de 40 minutos. É caro, mas é difícil negociar, sendo esse passeio tão famoso e procurado. Os gondoleiros são bem simpáticos e vão cantando e explicando vários pontos turísticos da região que você escolheu pra fazer o passeio. A região da Piazza San Marco é a mais recomendável, embora o passeio perto da Ponte Rialto também seja bem escolhido pelos turistas.

DIA 2

No dia seguinte, acordamos cedo e decidimos voltar pra Praça San Marco, porque no dia anterior estava tão cheia que não conseguimos ter um panomara geral bom. Só demos uma olhada, batemos umas fotos e partimos pra conhecer a coleção de Peggy Guggenheim, localizada no Grand Canal, na antiga residência de Peggy.

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A coleção impressiona. Se tiver tempo e gostar de arte, recomendo. Da varanda do lugar, já aproveite pra dar uma olhada na famosa Ponte Dell’Academia, toda de madeira.

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Depois, fomos fazer a parte de fora de Veneza. Pegamos o Vaporetto n. 82 e fomos até a Ilha de San Giorgio. A ilha em si não tem nada além de uma igreja, mas oferece uma visão de outro ângulo da cidade.

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Veneza vista da Ilha de San Giorgio

Pegamos o mesmo Vaporetto, voltamos pra Veneza e embarcamos em outro Vaporetto em direção a Murano.

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Murano

Murano e Burano são conhecidas pela produção de vidro soprado. A principal atração das ilhas são as fábricas (você pode fazer um tour e acompanhar a produção) e as lojinhas que vendem esses produtos.

Como eu não sou fã de vidro soprado nem de cristal murano, acabamos pulando tudo isso e ficamos apenas conhecendo a cidadezinha, seus canais e vielas.

Voltamos para Veneza, fomos almo-jantar e ficamos vagando pelas ruas sem destino certo, esperando dar o horário do nosso trem que partiria pra Viena.

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