3 Dias em Havana

Eu queria muito conhecer Cuba enquanto perdurasse o regime atual. Gostaria de ver como é um governo socialista e como vive a população de um país tão fechado. Claro que poucos dias (ou até vários), sendo uma turista, não iriam me dar a dimensão da coisa, mas queria ver tudo de perto com os meus próprios olhos. Com as notícias da doença de Fidel Castro, achamos melhor acelerar os planos e rolou uma pequena esticada no carnaval de 2012 para conhecer a ilha.

Embora Cuba seja relativamente perto do Brasil, planejar a viagem não é tão simples assim. Por isso, a Ka vai fazer um post com dicas práticas, como reserva de hotéis, etc. Hoje em dia com a abertura do comércio as coisas devem estar mais fáceis.

Esse post aqui é sobre os passeios de Havana. Foram 3 dias que passamos na cidade e vou escrever em forma de roteiro, pois separamos nossos dias conforme a localização das atrações. Vamos fazer posts específicos também sobre Varadero, Cayo Blanco e Cayo Largo.

Os principais bairros de Havana, em termos de turismo, são o Centro, Prado, Habana Vieja e Vedado. Ficam um ao lado do outro.

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Divisão não oficial

DIA 1 – Centro e Prado

Como chegamos em Havana nesse dia, foi o tempo de ir para o hotel, deixar as malas e já era hora do almoço.

Tinha a indicação do Paladar La Guarida, que fica em um cortiço onde foi rodado o famoso filme cubano Morango e Chocolate. Como era hora do almoço, decidimos ir para lá.

** Em Cuba, há 2 tipos de locais para comer. Os paladares (espécies de restaurantes caseiros de locais que obtiveram autorização do Estado para abrir esse negócio) e os restaurantes (estes, na mão do Estado). Os paladares são bem mais gostosos que os restaurantes. Comemos no La Guarida e em outro perto do nosso hotel e foram as únicas duas vezes que comemos bem. Pode ser que demos azar, mas em todos os restaurantes achei a comida bem fraca.

Pegamos um coco taxi (uma moto com uma espécie de orelhão atrás, com dois lugares para sentar, super comum na cidade) perto do nosso hotel e falamos para o motorista que queríamos ir para lá. Foi a primeira saída do hotel e a primeira tentativa de golpe: o motorista nos falou que estava fechado e, se quiséssemos, ele poderia nos levar a outro paladar gostoso. Como já tinha lido sobre isso, falamos que gostaríamos de ir para lá mesmo assim.

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Coco Taxi

** ATENÇÃO – Em Havana, isso é muito comum. Os taxistas (ou até mesmo algumas pessoas na frente dos restaurantes) ganham uma espécie de comissão por levar turistas aos paladares/restaurantes. A técnica utilizada é sempre a mesma: eles te falam que o lugar que você está indo está fechado. A mesma coisa vai ocorrer com as fábricas de charuto. Perto da fábrica, várias pessoas te abordarão dizendo que a fábrica está fechada e perguntando se você não quer comprar o ingresso de outra. Não dê ouvidos. Aliás, sempre que qualquer pessoa te falar que determinado lugar está fechado, cheque você mesmo!

Enfim, conseguimos chegar ao La Guarida, que estava aberto e funcionando hehee. O restaurante fica em um cortiço bem detonado, mas dentro é uma gracinha. A comida é super gostosa!

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O paladar fica no centro de Havana e saindo de lá vale a pena dar uma volta pelo bairro, que parece ter parado no tempo! A experiência de andar por lá é de ter sido jogado no cenário de um filme dos anos 50! Aliás, você terá muito essa sensação na cidade.

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Ali do bairro, já da para pegar o Malecon, a avenida a beira mar que cruza boa parte da cidade. É muito interessante andar por ela. A mesma impressão de cenário de filme dos anos 50. São prédios com aquela arquitetura e carros daquela época passando pela rua.

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Fomos andando pelo Malecon até chegar ao final da avenida, onde fica o Castillo de San Salvador de La Punta, uma antiga fortaleza.

Prado e Centro

Roteiro aproximado no Google Maps. Clicando, aumenta.

Quase na frente do Castillo, fica a Avenida Paseo de Martí ou Paseo del Prado, bem arborizada, com várias casas restauradas do século XIX.

Continuando pela avenida, você chegará a uma praça, com a estátua de José Martí.

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Nessa praça, está o Hotel Inglaterra, inaugurado em 1875 e onde se encontravam diversos cubanos que defendiam a independência de Cuba da Espanha, dentre eles José Martí. É possível entrar para conhecer.

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Ao lado do hotel, está o prédio lindo do Gran Teatro de La Habana. Nós não entramos para conhecer porque estava fechado, mas não deixaria de checar se durante a sua estadia haverá apresentações do famoso (e ótimo) Ballet Nacional.

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Na outra esquina do teatro, está o Capitólio. O prédio é uma imitação do Capitólio de Washington D.C. (vale lembrar que Havana foi um balneário de férias americano até a revolução) e foi sede do governo até 1959. É aberto à visitação e é possível conhecer a antiga câmara dos deputados e a biblioteca.

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Atrás do Capitólio, fica a Fábrica de Charutos Patargás, a maior e mais famosa do país. É possível fazer uma visita guiada pela fábrica e ver a produção de charutos. Quando fomos (2012), a fábrica estava em reforma e a produção havia sido deslocada para outro local. Então, já compramos nossa visita para o dia seguinte e aproveitamos para visitar a loja, que estava aberta. Eu nem fumo, mas não podia deixar de experimentar um charuto em Cuba, né?

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** É aconselhável comprar charutos apenas nas lojas das fábricas. Muitos ambulantes vendem charutos (apesar de ser proibido) falsos e/ou mais caros do que os ” oficiais”.

Prado em Destaque

Prado destacado

Em frente ao Capitólio e ao Parque da Juventude, ficam diversos carros antigos estacionados e é sua chance de matar a vontade de andar em um deles. Os mais conservados são bem caros, mas há taxis não oficiais em carros um pouco mais detonados.

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À noite, fomos jantar no Floridita, lugar que inventou o Daiquiri e que era muito frequentado por Ernest Hemingway, tem até uma escultura dele no balcão. O Daiquiri é uma delicia e você tem que se controlar para não querer tomar vários. A comida do lugar já não é tão boa, mas o ambiente é gostoso, com músicos tocando a noite toda. Eu iria só para o bar!

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DIA 2 – Habana Vieja e outros

No dia seguinte, acordamos e já fomos direto à Fábrica Patargás. Um jipe pegou o grupo que esperava por lá e levou ao local onde a fábrica estava funcionando. Fizemos o tour, que passa pela escolha das folhas, pela enrolação do tabaco, corte etc. O processo é todo manual e é bem legal conhecer. A fábrica faz diversas marcas de charutos, mas a mais famosa é a Cohiba. Se quiser trazer charutos, eles são muito mais baratos do que no Brasil.

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Terminando o tour, o ônibus nos deixou de volta à fábrica e fomos andando até o Museo de La Revolucion, instalado no antigo palácio presidencial do ditador Fulgencio Baptista, que foi construído em 1920 e decorado pela Tiffany. Foram conservadas algumas salas do palácio, para que a população visse o luxo em que viviam os antigos presidentes, como a Sala dos Espelhos e a escadaria principal.

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Mas o foco do museu mesmo é a coleção de fotos, objetos e documentos da Revolução, desde a guerrilha até 1990. Também há informações sobre a luta pela independência.

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Na frente do museu, está o Memorial Granma, onde está o Iate Granma, que trouxe Fidel e outros guerrilheiros do México para iniciar a luta armada contra Baptista. Também há objetos relacionados à invasão da Baía dos Porcos e outros objetos históricos.

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Do museu, partimos em direção (tudo à pé) a Havana Vieja.

Habana Vieja

Roteiro aproximado por Habana Vieja no G Maps.

No caminho, passamos pela La Bodeguita del Medio, famosa por seu mojito. No lugar, há uma frase de Hemingway que diz: “meu daiquiri no Floridita e meu mojito na Bodeguita”.

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Sentamos no balcão mesmo e tomamos nosso drink. Nas paredes, há varias inscrições das pessoas que passaram por lá e aproveitei para deixar meu nome!

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A Bodeguita é vizinha da Plaza de La Catedral.

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A Catedral

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Além da Catedral de San Cristóbal, na praça ficam outros três edifícios com arquitetura colonial: o Palacio de Los Marqueses de Arcos, o Museu de Arte Colonial e o Palacio de Los Marqueses de Aguas Claras.

Neste último, fica o restaurante El Patio, com mesinhas ao ar livre no pátio ou na própria praça, onde aproveitamos para almoçar. A comida não é nada demais, mas um pouco mais gostosa do que as outras que comemos. Ficamos em uma mesinha da varanda, com vista para a catedral e para os vários mini desfiles de carnaval que estavam passando (nós aproveitamos esse feriado para visitar a ilha).

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Tomando a local Tukola, já que Cuba é um dos poucos lugares do mundo onde você não vai achar Coca-Cola tão fácil assim.

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Um pouco mais para a direita de quem olha a catedral, fica a Plaza de Armas, onde sempre há uma feira de livros.

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Na praça, fica o Castillo de La Real Fuerza, uma antiga fortificação construída em 1550. Nós fomos conhecer o fosso e a ponte levadiça, mas não entramos porque hoje em dia ele abriga o Museo Nacional de La Ceramica cubana, que não nos chamou muito a atenção. A escultura que fica no topo da torre do castillo é o símbolo de Havana e é chamada La Giraldilla (a original hoje em dia está no Museo de La Ciudad).

Ainda na praça de armas, está o Palacio de Los Capitanes Generales, antigo palácio dos governadores de Havana colonial. Hoje em dia, é o Museo de La Ciudad, mas vale a pena entrar mais para conhecer o palácio em si. Na Sala dos Espelhos, foi proclamado o fim do domínio espanhol sobre Cuba.

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Para finalizar os edifícios da praça, ainda há o El Templete, casa que fica no ponto onde teria sido fundada a Cidade de San Cristóbal de La Habana. Segundo a lenda, sob a árvore do pátio foi realizada a primeira reunião do governo local e a primeira missa.

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O tempo para conhecer Havana Vieja vai depender da sua vontade de entrar nos muitos edifícios do bairro, a maioria com algum tipo de museu. Nós só entramos na Catedral e no Palacio de Los Capitanes Generales. De resto, só ficamos andando pelas ruas e vendo a arquitetura.

As principais ruas, com as casas mais restauradas, são a Calle Obispo e a Calle de los Oficios. Na Calle Obispo, fica a Farmácia Taquechel, com prateleiras e vidros antigos. Vende alguns cosméticos e produtos naturais criados em Cuba.

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Ainda em Havana Vieja, fica o Museo del Ron. Nós não fomos, porque não me interessou muito, mas depois descobri que o Museu, na verdade, é a destilaria da Havana Club, a marca de rum mais famosa de Cuba. É possível fazer um tour pela destilaria e depois provar o rum no barzinho. Se soubesse disso, acho que teria ido …

Obs. Débora: eu fui e confesso que não achei imperdível, não. Embora tenham algumas informações interessantes, achei daqueles programas beeem pra turistas, que o foco é fazer você tentar comprar alguma coisa na loja depois! E, aproveitando, à noite, lá tem um show típico… Também bem para turistas, mas com uma boa música, pelo menos!

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** O rum mais utilizado em drinks é branco (silver dry ou carta blanca). Nós trouxemos vários para manter o vício adquirido por daiquiris na viagem hehehe. Mas o rum mais nobre é envelhecido por 7 anos, que é tomado puro.

Como nos sobrou tempo, pegamos um táxi e fomos para San Carlos de La Cabaña, uma antiga fortaleza colonial, de onde se tem uma vista bem bonita da cidade.

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Fomos para lá para conhecer o museu Comandancia del Che. Após a revolução, Fidel e outros revolucionários montaram seu quartel-general na Fortaleza San Carlos de La Cabaña. No lugar, fica o antigo escritório de Che, que é aberto à visitação. Achei que fosse ser mais interessante, mas não tem quase nada, apenas alguns móveis e objetos pessoais do revolucionário.

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Se tiver interesse, todos os dias, às 21h, ocorre na Fortaleza de La Cabaña o cañonazo: vários tiros de canhões disparados por soldados das forças armadas, vestidos com trajes do século XVIII. A cerimônia lembra o período colonial, quando, ao final de cada dia, eram disparados tiros de canhão para informar os cidadãos que os portões da cidade seriam fechados. Nós não fomos porque já tinha recebido alguns feedbacks negativos de amigos, mas a cerimônia é bem popular.

*Obs. Débora: Apesar de ser bem teatral, os cubanos também vão assistir  e se orgulham bastante do espetáculo… Para ir até lá eu peguei um taxi e combinei com ele o retorno pra Havana Vieja. 

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Isso não quer dizer que nos livramos dos programas mico hahaha. Escapamos do cañonazo, mas fomos parar em algo pior: um show do Buena Vista Social Club. Não sei em que momento achei que aquilo podia ser legal. Imaginei que seria num antigo salão de baile do famoso clube, com uma banda tocando num palco, para vermos como eram os tempos áureos de Cuba. Não foi nada disso. O lugar era um restaurante, com o jantar já incluído no preço do ingresso. Alguns antigos músicos cubanos que tocavam no Buena Vista Social Club ficavam cantando e passando entre as mesas. Uma coisa MUITO pega-turista.

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Embora também seja vendido nos hotéis, acho que outro programa tradicional que não deve ser tão furada é o show no Tropicana, famoso cabaré da década de 1940, onde até Carmem Miranda já se apresentou. Esse, pelo menos, eu sei que é feito no local original do cabaré, que está conservado, embora seja meio fora de mão.

DIA 3 – Vedado

Começamos nosso dia indo visitar o famoso Hotel Nacional, o mais famoso de Cuba. Construído em 1930, chegou a hospedar figuras internacionais como Winston Churchill, Fred Astaire e Walt Disney. É possível entrar para conhecê-lo. Nos jardins, há uma bela vista do Malecón e um barzinho que serve um daiquiri delicioso.

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Outro hotel famoso da cidade é o TRYP Habana Libre (atual Meliá), que tem um conhecid0 painel de ladrilhos da artista cubana Pelaéz (La Fruta Cubana). Aberto em 1958, foi confiscado dos americanos após a revolução, para ser quartel-general de Fidel Castro. Foi nesse hotel que nos hospedamos, embora, após conhecer a cidade, ache que a melhor área para procurar um hotel seja Havana Vieja.

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Na frente do TRYP, fica a sorveteria Coppelia, a mais famosa da cidade, que vende sorvetes por 1 peso. É fácil reconhecer pela fila, longa em quase todos os horários do dia. Como você é turista e não pode comprar em pesos, vai acabar trocando com alguém seu 1CUC por 1 peso, a não ser que ache alguém muito gente boa. Vale para conhecer, mas o sorvete não é nada acima da média …

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Pertinho da sorveteria, fica a Universidade de Havana. Nós não entramos, só passamos na frente porque estava no nosso caminho.

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Como estávamos com tempo, decidimos ir à pé até a Plaza de La Revolución. Desde que passamos na universidade, fomos acompanhados por um casal de estudantes, que fizeram mil e uma perguntas sobre como era viver no Brasil. Eles chegaram, começaram a puxar papo e foram andando com a gente, perguntando de onde éramos e tal. No começo, como uma boa brasileira, fiquei super desconfiada, mas depois percebemos que eles queriam mesmo só conversar com estrangeiros. Aliás, como são simpáticos os cubanos.

Na Plaza de La Revolucion, ficam os famosos ministérios com os rostos de Che e Fidel. O Ministério do Interior foi escolhido para ostentar a escultura com o rosto de Che pois era nesse prédio que Ernesto Guevara tinha seu escritório.

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Em frente aos ministérios, fica o Memorial José Martí, uma torre de 109 metros de altura, que representa uma estrela de cinco pontas. Dentro do memorial, há documentos e fotos desse herói nacional. Ainda, é possível pegar o elevador até o topo da torre, de onde se tem uma vista panorâmica da cidade.

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Como o lugar é um pouco afastado das demais atrações turísticas, os taxistas (não oficiais*) enfiam a faca no preço para voltar para a cidade. Queriam cobrar da gente 15 CUCs para nos levar de volta ao nosso hotel, que era ali perto. Nos recusamos a pagar aquilo e saímos de lá, voltando à pé pela avenida para pegar um taxi mais para frente. O problema é que a gente não achava nenhum! Já estávamos nos conformando a voltar caminhando quando passamos em frente à rodoviária e tinha uma família deixando uma pessoa.

Perguntamos se eles iam descer e eles disseram que não, mas perguntaram para onde íamos e falaram que poderíamos ir com eles. Ficamos meio parados sem saber o que fazer, porque o banco de trás já estava ocupado com duas pessoas e uma criança rs! Mas achamos melhor não desperdiçar a oportunidade e nos apertamos em 4 lá atrás (a criança, obviamente, quis vir no meu colo, porque eu era novidade). Achei que fosse aproveitar para perguntar várias coisas para eles, mas foi a mesma história dos universitários da ida: foi a família que bombardeou a gente de perguntas! Eles são muito curiosos para saber como é a vida fora da ilha.

* a grande maioria dos taxis que circulam na cidade não são oficiais, principalmente os carros antigos. Eles são mais charmosos, mas também mais caros. A empresa estatal de taxi oficial é a Cubataxi. Tirando os taxistas não oficiais que querem tirar uma graninha dos turistas, andar de taxi em Havana é muito barato.

Chegamos no hotel perto do horário do almoço e, como ainda tínhamos muito tempo, decidimos andar pelas ruas de vedado. Passamos na frente da TV Cubana e da sede do Partido Comunista de Cuba, único do país.

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Outra rua legal do bairro para andar é a chamada La Rampa, mais especificamente a Calle 23, entre o início da subida e a calle N. São várias casas típicas dos anos 1950, com velhos letreiros de neon.

À noite, fomos para Havana Vieja e escolhemos um dos restaurantes com mesas ao livre para jantar.

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Se quiser esticar a noite, uma boate muito famosa é a Casa de La Musica, onde toca salsa. São duas unidades, uma no centro e outra em Miramar.

No dia seguinte, já iríamos para Varadero.