De Belfast, fizemos um bate-e-volta a Giants Causeway com a empresa McCombs. O tour era em um ônibus, mas o guia era bom (entendemos tudinho o que ele disse hehehe) e, pelo tamanho do grupo, achamos que até conhecemos muitos lugares e ficamos tempo suficiente em cada um deles.
A primeira parada foi rápida no Dunluce Castle, só para fotos e para esticar um pouco as pernas.
A segunda parada foi na Carrick-a-Rede bridge. A ponte original foi construída por pescadores para conseguir chegar a um pedaço de terra onde passavam com frequência cardumes de salmão selvagem. Ao longo do tempo, a atividade de pesca foi decrescendo e posteriormente a ponte foi restaurada para turismo. A visita até a ponte é grátis, mas, para atravessá-la, é necessário comprar um ticket.
Já tínhamos visto com antecedência algumas fotos da ponte e, sinceramente, não achamos nada demais. É mais pela experiência de atravessar uma ponte de corda, uma espécie de mini Capilano Bridge. Fizemos apenas a trilha até ela, que é bonita, com o visual à beira mar. Se quiser apenas fazer a trilha, basta passar reto pelo ticket office da entrada da trilha, a fila ali formada é para a compra de tickets de travessia.
Na volta ao estacionamento, vimos que havia uma outra trilha que levava à praia que se forma embaixo dos cliffs. De quem está no estacionamento e olha para o mar, a trilha para a ponte está para a direita e a trilha para essa parte inferior está para a esquerda. Não é muita gente que vê e faz essa trilha, mas o visual é muito mais bonito do que o da trilha para a ponte em si, recomendo bastante!
Tivemos ainda mais duas paradas, uma para almoço e outra Old Bushmills Distillery, uma tradicional fábrica de whisky (mas a visita fica restrita à loja da fábrica rsrs!).
No caminho passamos tanto por cidadezinhas charmosas quanto por paisagens naturais lindas. Como ocorreu nos passeios da Irlanda do Sul, ficamos com muita vontade de estar de carro para poder fazer nossas próprias paradas.
A última parada foi a mais esperada do passeio: a Giants Causeway. Considerada patrimônio mundial, a área ficou famosa pelas quase 40 mil colunas de basalto de forma hexagonal.
É bem impressionante ver a simetria das colunas, que se formaram naturalmente pela ruptura de uma grande massa de lava de uma erupção vulcânica ocorrida há cerca de 60 milhões de anos atrás. Ao longo desse milhões de anos, a grande placa foi se rompendo em forma de prisma, dando origem às atuais colunas que vemos hoje.
O estacionamento de carros e ônibus é no topo de um morro e é necessário descê-lo para ver as colunas. É possível fazer esse trajeto à pé ou de ônibus. Nós fizemos à pé a vista ao longo do caminho foi recompensadora.
Quando chegamos à parte das colunas, estava bem cheio, quase impossível de tirar foto sem ninguém, mas depois de um tempo os turistas foram se dispersando e conseguimos curtir o lugar tranquilamente.
O nome do lugar deriva de uma lenda irlandesa que conta que ali morava o Gigante Finn, estava sendo ameaçado por um gigante escocês que morava do outro lado do mar, chamado Benandonner. Enfurecido, o gigante escocês construiu uma passagem no mar até a Escócia, para dar uma lição no seu rival. Acontece que, chegando lá, ele percebe que Benandonner era muito maior que ele e, assustado, volta à Irlanda com a certeza que o escocês virá atrás dele.
Sua mulher, então, tem uma excelente ideia e disfarça seu marido de bebê. Quando o gigante escocês chega à Irlanda e vê o que acredita ser o bebê de Finn, imagina qual deverá ser o tamanho do gigante e dessa vez é sua hora de partir assustado, destruindo a ponte construída por Finn no caminho de volta. Daí vem o nome Giant’s Causeway, ou Calçada dos Gigantes.
A passagem até a “ponta” da estrada, que dá para o mar, é permitida só até um certo ponto, então lá é um ótimo lugar para fotos.
Mais para perto do mar as colunas são mais baixas e mais para dentro as colunas ficam bem altas.
Gostamos muito de conhecer, realmente um lugar diferente de tudo que já tínhamos visto!
Na Irlanda do Norte em geral demos muita sorte com o tempo e pegamos dias ensolarados sem chuva.
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